Diversas regiões do Brasil, incluindo Santa Catarina, estão cobertas por uma densa camada que confunde a população entre fumaça e neblina. As queimadas na Amazônia aumentaram, cobrindo aproximadamente 50% do território brasileiro.
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Os estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso são os mais atingidos pelos incêndios, que também afetam parte da Bolívia.
Meteorologistas alertam que a fumaça pode chegar à Argentina e Uruguai nos próximos dias.
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Dados da Epagri/Ciram, apontam que os ventos do Norte estão carregando essa fumaça para o Sul do Brasil.
Neblina ou Fumaça
A neblina é formada pela condensação do vapor de água, criando gotículas que se dissipam ao longo da manhã, explica a Epagri/Ciram.
Já a fumaça, composta por partículas de material queimado, permanece no ar por dias, tornando-se mais densa e persistente.
Além disso, uma massa de ar seco e quente, combinada com as altas temperaturas, contribui para a baixa umidade e maior permanência da fumaça.
Saúde
A presença contínua de fumaça no ar pode causar diversos problemas respiratórios, especialmente em pessoas com condições preexistentes, como asma e bronquite.
Além disso, a fuligem afeta a qualidade do ar, intensificando alergias e complicações respiratórias, como rinite e sinusite, alerta a Epagri/Ciram.
Como se proteger da fumaça e do tempo seco?
- Mantenha os ambientes arejados e use vaporizadores ou recipientes com água para umidificar o ar.
- Consuma bastante líquido, especialmente água, para manter a hidratação.
- Evite exercícios físicos entre 10h e 16h, quando o ar está mais seco.
- Lave regularmente tapetes, cortinas e roupas que possam acumular poeira, fungos e mofo.
Com a fumaça persistente e o tempo seco, seguir essas orientações é essencial para reduzir os impactos negativos à saúde e ao bem-estar.
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