O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. A medida afeta também os embarques do Canadá e México, que juntos representam cerca de 40% das importações de aço dos EUA. A partir de 12 de março, as novas tarifas entram em vigor, impactando diretamente o comércio internacional e, consequentemente, a economia catarinense.
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O economista chefe da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Pablo Bittencourt, explica que, no curto prazo, os preços do aço tendem a subir nos Estados Unidos.
Com tarifas mais altas, as importações serão encarecidas, o que eleva os preços no mercado americano.
A produção interna deve aumentar, o que pode reduzir as importações ao longo do tempo, criando um novo cenário econômico.
Impacto no Brasil e possíveis negociações
O Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA, será diretamente afetado.
A Fiesc alerta para a necessidade de negociações entre os governos brasileiro e norte-americano para reduzir essas tarifas.
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O governo dos EUA tem utilizado uma estratégia de anunciar tarifas altas e, depois, negociar novas condições.
O Canadá, por exemplo, teve as tarifas suspensas temporariamente, e o Brasil pode seguir o mesmo caminho.
Possíveis consequências para o mercado interno
Caso as exportações do Brasil para os EUA diminuam, o preço do aço pode cair no mercado interno. Isso pode beneficiar diversos setores industriais, reduzindo os custos de produção.
No entanto, o aumento das tarifas cria um cenário de incerteza, exigindo articulação entre os governos para minimizar os impactos.
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