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Empresas do Sul do Brasil avaliam transferir produção para a Argentina após tarifaço dos EUA

Empresas próximas à fronteira veem na Argentina uma alternativa mais competitiva, especialmente após o anúncio de Javier Milei de redução nos impostos de exportação

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Kleber Fontes

Com a entrada em vigor das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros prevista para esta sexta-feira, o cenário comercial internacional segue tenso para o Brasil. Segundo o comentarista e especialista em comércio exterior Kleber Fontes, empresas do Sul do país já avaliam mudar parte de suas operações industriais para a Argentina como saída estratégica.

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Essa possibilidade surge diante da inércia nas negociações entre Brasil e EUA, o que contrasta com a atuação de outros países.

A União Europeia, por exemplo, acaba de firmar um novo acordo com os norte-americanos, reduzindo tarifas em até 15%, fortalecendo o comércio bilateral.

“A União Europeia acaba de firmar um acordo comercial estratégico com os Estados Unidos, reduzindo em 15% tarifas que anteriormente chegavam a 30%”.

Enquanto isso, o governo Lula prepara um plano de contingência para tentar amenizar os impactos econômicos as empresas do chamado tarifaço dos EUA. No final de semana, uma comitiva de senadores desembarcou em Washington na tentativa de reabrir o diálogo.

Qual a razão pras indústrias de SC, PR e SP irem a Argentina?

O novo acordo firmado entre Estados Unidos e Argentina.

Ele prevê tarifa zero para cerca de 80% da pauta exportadora argentina, facilitando o acesso ao mercado norte-americano.

Mesmo com desafios logísticos e exigência de aportes, o governo de Javier Milei anunciou cortes em impostos de exportação, criando um ambiente mais competitivo e atrativo para o capital produtivo.

“Faltam cinco dias para alcançarmos o famigerado 1º de agosto”, lembra Fontes, indicando que o impasse precisa de soluções urgentes.

“Já que o governo brasileiro demonstra, de fato, uma preocupante incapacidade de articulação”.

Com isso, cresce a preocupação entre os exportadores brasileiros, que buscam alternativas viáveis fora do país. Como lembrou Fontes ao citar Einstein:

“Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo nível de consciência que o criou. Afinal, é tudo uma questão de logística”.

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