Um animal foi encontrado na praia de Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, e despertou intenso debate nas redes sociais sobre sua real espécie. Um vídeo da carcaça viralizou rapidamente, gerando palpites dos internautas sobre qual seria o bicho.
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O registro foi feito pelo empresário André Felipe, que tem como hobby o detectorismo — técnica que utiliza equipamento para rastrear metais na areia. Ele encontrou o animal enquanto fazia buscas pela faixa de areia e gravou o momento.
“Tenho como hobbie o detectorismo na praia. Foi quando achei esse animal. Achei bem estranho, aí por isso filmei. Não cheguei a levar susto, mas achei ele bem diferente. Faz dois anos que faço o detectorismo e igual a esse animal não encontrei, mas outros sim, como animais marinhos e animais que eu conheço”, explicou.
Segundo o empresário, a publicação alcançou mais de 2 milhões de visualizações nas redes. Ele afirmou que “não esperava essa repercussão toda, pois tenho poucos seguidores. Tanto que eu nem respondi a galera, pois teve muitos comentários e eu também não sei que bicho é para esclarecer”.
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Especialistas contactados sobre o caso ainda não chegaram a um consenso quanto à espécie. A bióloga Carla Barbosa, do Instituto Argonauta, acredita que pode se tratar de um animal terrestre, como um cachorro.
Por outro lado, o biólogo José César de Souza analisou as imagens e sugeriu que seja um gambá, ressaltando que “O gambá se adapta bem a áreas de Mata Atlântica e regiões urbanas litorâneas. Devido à expansão urbana, que degrada seu habitat, e à fácil disponibilidade de alimentos, como lixo, acaba atraindo esses animais”.
Ambos os especialistas reforçaram que, ao encontrar animais mortos ou em estado incomum na praia, o recomendado é não tocá‑los e acionar imediatamente órgãos competentes, como polícia ambiental, controle de zoonoses ou Vigilância Sanitária.
A repercussão do achado evidencia como elementos inesperados na faixa de areia — somado ao hobby de detectorismo — podem trazer à tona questões ambientais, ecológicas e de segurança pública. A carcaça de aparência estranha continua intrigando moradores, banhistas e especialistas, que aguardam mais informações ou análise oficial para identificação definitiva.
