A Secretaria de Turismo e Cultura deu início, com apoio técnico da Secretaria de Obras e Projetos, à elaboração do projeto completo de engenharia e arquitetura para a restauração da Casa Canônica, prédio que abriga o tradicional Museu do Vinho Mário de Pelegrin.
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Toda a intervenção segue diretrizes definidas pela Fundação Catarinense de Cultura, que também atuará na fiscalização e vistoria das obras, assegurando que as características originais do edifício tombado sejam respeitadas.
Desde março deste ano, o museu está parcialmente interditado.
A medida foi adotada após a constatação de problemas estruturais graves no imóvel da Casa Canônica. Desde então, o número de visitantes foi limitado a 12 pessoas por vez, como forma de preservar a segurança.
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De acordo com o secretário de Turismo e Cultura, Yuri Piccoli Hentz, o projeto exige cuidado especial.
“O maior problema enfrentado pelo Museu diz respeito à sua manutenção. Por muitos anos, não foi feita a devida manutenção preventiva, o que resultou em inúmeros problemas, como a inclinação do prédio, apodrecimento das madeiras e vigas de sustentação, deterioração dos lambrequins e janelas, vazamentos e infiltrações, entre outros que colocam em risco a segurança da estrutura”, explica Yuri.
Para iniciar a restauração, a equipe elaborou um diagnóstico detalhado, que orienta todo o projeto técnico. A expectativa é que essa etapa inicial seja finalizada até o fim de outubro.
O foco principal neste momento está na estrutura do prédio da Casa Canônica, que apresenta uma leve inclinação. Técnicos já realizam análises no solo e nas vigas de sustentação, pontos cruciais para garantir a estabilidade do edifício.
Em seguida, o cronograma prevê a reparação dos lambrequins, janelas danificadas, áreas com vazamentos e infiltrações, além da pintura externa completa.
Mais adiante, uma nova fase do projeto incluirá adaptações de acessibilidade, já que o prédio ainda não oferece estruturas adequadas para pessoas com mobilidade reduzida.
O objetivo da restauração é assegurar a integridade da estrutura, mas também preservar o valor histórico da Casa Canônica, que completa 94 anos em 2025.
“Nosso principal objetivo é garantir a segurança de quem visita o Museu e assegurar que as manutenções preventivas sejam contínuas. Assim, a Casa Canônica, que completou 94 anos em 2025, poderá seguir preservando a história dos nossos desbravadores e mantendo viva a memória da cidade”, finaliza Yuri Piccoli Hentz.