Cinco líderes de uma aliança criminosa entre o Jogo do Bicho e a facção PGC (Primeiro Grupo Catarinense) foram presos em Florianópolis, na manhã desta quinta-feira (30). Além das prisões, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em 33 endereços espalhados pela capital.
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Segundo o delegado Antônio Joca, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), os cinco faccionados foram detidos no Sul da Ilha e no Monte Verde.
A ação faz parte de uma operação que visa desmantelar a aliança entre contraventores e traficantes.
Na primeira fase da operação, realizada em maio deste ano, a Polícia Civil descobriu que o pacto buscava expandir a atuação do PGC e diversificar os lucros, indo além do tráfico de drogas.
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Um dos líderes da facção fechou acordo com bicheiros em comunidades já dominadas pelo grupo.
O acordo previa exploração conjunta das máquinas caça-níqueis no Sul da Ilha e em Governador Celso Ramos, com o PGC recebendo 25% dos rendimentos.
A investigação também indica que a facção planejava expandir o esquema para cidades como Sombrio e Itajaí.
A operação mobilizou cerca de 150 policiais da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, demonstrando a gravidade da atuação da facção e do esquema de contravenção.
A investigação teve início após a prisão de um líder do PGC pela Polícia Militar de Santa Catarina, que forneceu informações cruciais sobre outros faccionados envolvidos com o Jogo do Bicho.
Na primeira fase, 29 pessoas foram identificadas e seis presas. Nesta nova etapa, foram identificados mais 24 integrantes, cinco deles detidos agora.






