Na próxima terça-feira (15) o Ministério de Minas e Energia decidirá sobre a adoção do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira convocou uma reunião com sua equipe técnica em Brasília para discutir a questão.
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Com a urgência da decisão, Silveira encurtou suas férias e retornará ao trabalho na segunda-feira (14). Ele enfatizou que, caso haja risco energético, o horário de verão será prioritário.
“Se não houver risco, farei uma avaliação de custo-benefício”, afirmou o ministro.
Silveira ressaltou a importância de tomar a decisão rapidamente para que os setores impactados possam se preparar.
“A previsibilidade é fundamental em uma política pública dessa magnitude”, disse. Ele destacou que o horário de verão é uma política amplamente adotada em vários países e não deve ser tratada como uma questão ideológica.
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A crise hídrica atual é um fator preocupante. O Cemaden revelou que estamos enfrentando a pior crise hídrica dos últimos 73 anos.
Silveira alertou que medidas preventivas, como a redução da vazão em algumas hidrelétricas, foram essenciais para evitar problemas energéticos.
Segundo turno das eleições
O ministro também garantiu que, caso o horário de verão seja adotado, não impactará o segundo turno das eleições, agendado para o dia 27 deste mês.
Ele frisou a complexidade da decisão e a responsabilidade envolvida, destacando que as escolhas devem ser baseadas em análises técnicas e sensibilidade social.
Em reunião recente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou projeções que indicam incertezas sobre as condições do período úmido.
As análises mostram que os níveis de energia natural afluente estão abaixo da média, apontando para um desafio na demanda máxima, especialmente entre 18h e 20h.
O ONS continuará monitorando a situação e avaliará a necessidade de medidas operacionais para garantir a segurança do sistema elétrico. As decisões que serão tomadas visam assegurar a demanda de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN).
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