A saúde mental em Caçador tem ganhado destaque, com ações voltadas ao acolhimento e prevenção de sofrimentos silenciosos. A psicóloga Carla Siqueira, coordenadora da saúde mental do município, enfatiza a importância de romper o estigma do sofrimento solitário.
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“Tudo que acontece na nossa vida vai ter impacto na nossa saúde mental, então por isso a necessidade da gente manter o cuidado com tudo aquilo que nos protege, com tudo aquilo que nos faz bem.” ressalta a psicóloga
Serviços de acolhimento
O município oferece alternativas gratuitas de acolhimento, com grupos abertos no CAIC, bairro Santa Catarina e Ambulatório da Saúde Mental do Jonas Ramos.
“Temos três lugares aqui no município que oferecem, principalmente para crianças, mas também atendemos adolescentes e adultos em grupos abertos.” ressalta Carla.
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Além disso, os postos de saúde servem como portas de entrada para acolhimento inicial e encaminhamentos necessários.
Dados alarmantes e medidas adotadas
O diretor da Secretaria de Saúde, Alberto Valm, compartilha dados preocupantes.
“A perda de vida, no caso das mulheres, está rondando em torno de 2,9% por cada 100 mil habitantes. Em cambio, um homem já está em torno de 10,7% por cada 100 mil habitantes.”
Em resposta, houve uma reestruturação na rede de atendimento psicossocial, com o CAPS funcionando 40 horas semanais e psiquiatra fixo.
O CAPS-AD agora conta com médicos especializados em farmacologia psiquiátrica, e um novo ambulatório de saúde mental foi inaugurado para ampliar os atendimentos.
Importância do acolhimento e busca por ajuda
Carla reforça a necessidade de acolhimento e busca por ajuda.
“Somos necessários nesta sociedade e por muito escuro que pareça nos nossos dias, sempre tem uma luz ao final do caminho.”
Para suporte, o Centro de Valorização da Vida (CVV) está disponível pelo número 188, oferecendo apoio emocional e prevenção do suicídio.
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