Nesta quarta-feira (5), uma superlua poderá ser vista em diversas regiões do Brasil, caso o céu esteja limpo. O Observatório Nacional afirma que este será o maior e mais brilhante fenômeno lunar de 2025. É o segundo e penúltimo evento do tipo neste ano.
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Apesar de o termo “superlua” não ser oficialmente usado por astrônomos, ele descreve quando a Lua aparece maior e mais luminosa. Isso ocorre porque o satélite natural estará próximo ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita.
O melhor momento para observar será ao anoitecer. O horário exato da lua cheia varia conforme o fuso horário, mas em Brasília ela surge por volta das 18h45, em Belém às 18h14 e no Recife às 17h28.
Para contemplar a superlua, não é necessário usar telescópio ou binóculo. A olho nu, ela parecerá maior e mais brilhante no céu, proporcionando um espetáculo natural.
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A palavra “superlua” foi criada pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979. Desde então, alguns sites de astronomia passaram a adotá-la, mesmo sem consenso técnico entre especialistas.
Tecnicamente, a lua cheia ocorre apenas por um instante, mas a olho nu pode parecer cheia por mais de três dias consecutivos. A “superlua” acontece quando a lua cheia coincide com o perigeu, aproximando-se da Terra a menos de 360.000 km.
“Se a lua cheia ocorre próximo ao perigeu, ela é chamada de superlua. O quão próximo depende da órbita que a Lua segue naquele momento, mas em termos gerais irá equivaler a uma distância menor do que 360.000 km da Terra”, explica Helio J. Rocha-Pinto, diretor do Observatório do Valongo da UFRJ.
Durante o perigeu, a Lua aparece cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu, chamado de microlua. Por isso, nem toda lua cheia é uma superlua.
O calendário astronômico do Observatório Nacional prevê três superluas em 2025:
- a primeira em 6 de outubro,
- a segunda agora em 5 de novembro, e
- a terceira em 4 de dezembro.







