Colombos Salles, ex-governador de Santa Catarina, morreu no final da tarde desta terça-feira (14), aos 97 anos. Ele estava no apartamento da família, no Centro de Florianópolis. O político deu nome à ponte que liga a Ilha de Santa Catarina ao Continente, além de escolas e ginásios de esporte. A causa da morte não foi divulgada, mas em outubro, Salles foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Imperial Hospital de Caridade, em Florianópolis, por infecção urinária e edemas pulmonares.
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Colombo Machado Salles deixou viúva a ex-primeira dama Dayse Werner Salles. O ex-governador deixa três filhos, o engenheiro Marcelo Salles, o dentista Bertoldo e a filha Maria José. Detalhes sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgados pela família.
O atual governador, Jorginho Mello (PL), lamentou a morte de Colombo Salles, destacando sua contribuição para o estado. O governo de Santa Catarina decretou luto oficial de três dias em sua memória, aguardando uma manifestação da família para prestar todas as honras militares.
Colombo Salles e sua contribuição para Santa Catarina
Natural de Laguna, Colombo Salles, engenheiro civil brilhante, governou Santa Catarina entre 1971 e 1975, filiado à Aliança Renovadora Nacional (Arena). Antes disso, ele foi administrador de Brasília, equivalente a governador do Distrito Federal, e comandou o Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).
A gestão de Colombo Salles foi marcada por grandes realizações na área de infraestrutura, com investimentos significativos na modernização da rede de comunicações e saneamento. Durante seu governo, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) foi criada. Uma de suas principais obras foi a construção da segunda ponte de ligação entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente, que recebeu seu nome, quando ainda era possível homenagear pessoas em vida dando o seu nome à obras públicas.
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Após sua passagem pelo poder, Colombo Salles dedicou-se ao ensino, lecionando Engenharia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde se aposentou em 1992. Sua trajetória política foi marcada pelo Projeto Catarinense de Desenvolvimento (PCD), que visava à integração regional do estado, com 500 quilômetros de estradas, resultando na modernização da rede de comunicação e na criação de 85 mil linhas telefônicas.
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