Motoristas flagraram um veado pastando às margens da rodovia SC-135, na localidade de Ipoméia, município de Rio das Antas, Meio Oeste catarinense. O registro foi feito durante a tarde de terça-feira (29).
O animal é provavelmente da espécie Mazama nana, popularmente conhecido como veado-poca ou veado-mão-curta. Fotos e vídeos exclusivos foram registrados pela equipe do Portal RBV.
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Surpreendentemente, o animal silvestre que é arisco à presença humana, continuou pastando tranquilamente. O cervídeo só adentrou à mata após ser espantado para evitar que fosse atropelado ou causasse algum acidente.
Veados já foram resgatados na região Meio Oeste
Em abril de 2020, a Polícia Militar Ambiental de Joaçaba resgatou no município de Tangará um veado-poca. O animal estava encurralado nas instalações de uma empresa do município. Após verificado que o cervídeo não tinha ferimentos, ele foi solto em seu habitat natural.
Em junho de 2021, a fêmea de um veado que estava perdido foi resgatado embaixo da ponte central do município de Rio das Antas que estava em obras. O animal estava assustado e acuado. O Corpo de Bombeiros Militar encaminhou o animal até uma clínica veterinária onde passou por avaliação. Ele tinha apenas um ferimento no focinho, mas estava bem de saúde. Após a avaliação, o animal foi devolvido ao seu habitat e solto em uma área de mata fechada.
Veado-poca ou veado-mão-curta
O veado-mão-curta (nome científico: Mazama nana), também conhecido por veado-anão, veado-poca, veado-cambuta, veado-bororó, veado-bororó-do-sul ou cambucica é uma espécie de cervídeo sul-americano de pequeno porte, do gênero Mazama.
É o cervídeo brasileiro menos conhecido pela ciência.Esse cervídeo habita principalmente áreas com densa vegetação, e sua presença está fortemente associada à Mata de Araucárias, e formações adjacentes.
Dificilmente ultrapassa 15 kg e os 45 cm de altura. A coloração é muito semelhante a do veado-mateiro (Mazama americana), mas ela é mais homogênea, e quase não possui partes esbranquiçadas, sendo totalmente marrom-avermelhada.
As pernas são proporcionalmente curtas, o que deu um dos nomes populares em português, veado-mão-curta. Presume-se que seja uma espécie de hábitos solitários e noturna, dado ser muito difícil de ser avistada e detectada.