A Cidasc publicou nota técnica sobre eventos agropecuários com aglomeração de aves, mantendo-os suspensos devido ao estado de emergência zoossanitária em razão da influenza aviária. Os aviários comerciais catarinenses não registraram casos da doença, mas o vírus pode estar circulando entre aves silvestres.
A decisão está em consonância com a portaria N° 642, emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em 21 de dezembro de 2023 e com o posicionamento adotado pelo Fonesa Sul, órgão colegiado que reúne os órgãos de defesa agropecuária dos três estados do sul. Por se tratar de região em que a avicultura tem importante peso econômico, os técnicos da Cidasc, assim como seus pares no Paraná e Rio Grande do Sul, consideram necessário manter suspensos os eventos com aglomeração de aves para evitar risco de disseminação da doença.
A restrição deve ser mantida enquanto o país estiver em estado de emergência devido à influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). A nota técnica relembra os impactos sociais e econômicos nefastos que a gripe aviária poderia provocar para muitas comunidades catarinenses em que a criação de aves, produção de ovos e a industrialização da carne são fonte de sustento.
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O documento renova ainda a recomendação para que os produtores rurais, os médicos veterinários e a população em geral notifiquem os casos suspeitos de IAAP. São considerados sinais clínicos da doença em aves sinais respiratórios e neurológicos, como a dificuldade para respirar, secreção ocular, andar cambaleante, animais girando em seu próprio eixo, bem como alta e súbita mortalidade dos animais.
A Cidasc enfatiza aos catarinenses que o consumo de ovos e de carne de aves não oferece risco de transmissão da influenza aviária à população e que aves com sinais clínicos não devem ser manipuladas sem os devidos cuidados e uso e equipamentos de proteção individual.