Um cavalo que teve as quatro patas mutiladas brutalmente durante uma cavalgada causou revolta e está mobilizando o país em busca de justiça contra o responsável pelo crime. O cavalo, um animal branco de grande porte, foi encontrado sem vida após uma cavalgada na comunidade rural Sertão do Hortelã, em Bananal, SP, no último sábado (16).
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Segundo relatos de moradores, o tutor, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, teria usado um facão para mutilar as quatro patas do animal enquanto ele ainda estava caído e exausto.
O caso gerou indignação nas redes sociais, com milhares de internautas, organizações de proteção animal e celebridades pedindo punição severa ao responsável.
A Polícia Civil investiga o crime, registrado como maus-tratos a animais com agravante de morte, e reforçou que o tutor poderá responder criminalmente pelo ato.
Detalhes do crime contra o cavalo
Testemunhas relatam que o cavalo não suportou o esforço da cavalgada e caiu, momento em que o tutor teria golpeado uma das patas com um facão. O animal, segundo relatos, ainda se encontrava vivo e em sofrimento, aumentando a gravidade do crime.
O suspeito alegou que acreditava que o cavalo já estava morto, mas a versão será confrontada com depoimentos de testemunhas e perícia veterinária, que apontam mutilações graves que causaram sofrimento extremo ao animal.
Repercussão nas redes sociais
A brutalidade do caso mobilizou milhões de pessoas em todo o país. Celebridades e influenciadores utilizaram as redes sociais para manifestar indignação:
- Ana Castela: “Isso é covardia. Justiça pelo cavalo.”
- Luísa Mell: “Ele mutilou o cavalo vivo. Não pode ficar impune.”
- Paolla Oliveira: compartilhou imagens pedindo punição ao responsável.
A hashtag #JustiçaPeloCavalo viralizou rapidamente, reforçando a pressão social para que o caso seja investigado com rigor e que o responsável seja punido de acordo com a lei.
Reações oficiais e protestos
A Prefeitura de Bananal afirmou que maus-tratos a animais são crimes graves e que o caso foi encaminhado à delegacia e à Polícia Ambiental para investigação completa. ONGs locais e nacionais organizam protestos e campanhas de conscientização sobre os cuidados necessários com animais em cavalgadas e eventos rurais.
A comunidade local também se mobilizou, realizando vigílias e manifestações em frente à delegacia, em solidariedade ao cavalo e em defesa da proteção de animais.
Legislação e proteção dos cavalos
O crime envolve a violação da Lei nº 9.605/1998, que prevê pena de até um ano de detenção por maus-tratos a animais. A Lei Sansão (Lei nº 14.064/2020), embora reconheça punições mais severas, protege especificamente cães e gatos, gerando debates sobre a necessidade de legislação mais abrangente que inclua todos os animais, incluindo cavalos.
Especialistas em direito animal defendem que casos como este evidenciam lacunas legais e a urgência de fiscalizações mais rígidas em eventos equestres.
Reflexo social, cultural e educativo
O incidente evidencia um conflito entre tradição rural e bem-estar animal. Cavalos são parte da história e cultura rural brasileira, participando de cavalgadas, rodeios e eventos festivos, mas o uso extremo ou maus-tratos põe em risco a vida desses animais.
Organizações de proteção animal enfatizam a importância da educação e conscientização sobre o cuidado com cavalos, além da necessidade de fiscalização rigorosa em eventos equestres.
Especialistas alertam que o sofrimento de um cavalo não é apenas uma questão ética, mas também legal, e que medidas preventivas devem ser implementadas para evitar tragédias semelhantes.