O mercado financeiro brasileiro teve um dia de forte otimismo na terça-feira (12). O dólar comercial recuou 1,06% e fechou vendido a R$ 5,386, menor cotação em mais de um ano. Já a bolsa de valores encerrou com alta de 1,69%, atingindo o maior patamar em mais de um mês.
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A moeda norte-americana iniciou o dia estável, mas caiu após a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, encerrando próxima da mínima da sessão. É o valor mais baixo desde 14 de junho de 2024, quando também estava em R$ 5,38. No acumulado, o dólar caiu 3,82% em agosto e 12,83% em 2025.
O euro comercial também teve queda, recuando 0,46% e fechando em R$ 6,28, ficando abaixo de R$ 6,30 pela primeira vez desde 13 de maio.
O Ibovespa, principal índice da B3, fechou aos 137.914 pontos, maior nível desde 8 de julho, véspera do anúncio do tarifaço do governo de Donald Trump.
A queda do dólar no mundo foi impulsionada pela divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos ficou em 0,2% em julho e 2,7% no acumulado de 12 meses, dentro do esperado. O resultado aumentou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) reduza os juros em setembro.
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,26% em julho, abaixo das expectativas. Apesar da pressão da bandeira vermelha na conta de luz, o dado ajudou a derrubar os juros futuros e atrair investidores para a bolsa.
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