O motorista de 35 anos que atropelou e matou Aline Rabuske, de 31 anos, e Dionn Roberth, de 28, na madrugada de sábado (26) em Penha, litoral norte de Santa Catarina, foi solto no último dia 5 de junho. Ele foi preso em flagrante após teste do bafômetro indicar embriaguez, mas teve sua prisão convertida em liberdade provisória. A decisão gerou indignação na família das vítimas, que clama por justiça.
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O acidente ocorreu no quilômetro 105 da BR-101, no bairro São Cristóvão, quando o casal estava fora do veículo trocando um pneu. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista dirigia sob efeito de álcool e em alta velocidade, colidindo com o carro parado.
O teste do bafômetro confirmou a embriaguez, com resultado de 0,57 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, configurando infração gravíssima.
Após o acidente, o motorista tentou fugir, mas foi contido por caminhoneiros até a chegada da polícia.
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Aline Rabuske era filha do ex-prefeito de Pinheiro Preto, Pedro Rabuske, e atuava como médica veterinária em Balneário Camboriú. Ela e Dionn estavam juntos há cerca de 10 anos e trabalhavam juntos no atendimento domiciliar de animais. O casal estava a caminho do Paraná para participar de um evento quando ocorreu o acidente.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o motorista por homicídio culposo qualificado, considerando a embriaguez ao volante.
A família das vítimas questiona a decisão judicial que concedeu liberdade provisória ao acusado, argumentando que isso representa uma afronta à justiça e à memória dos entes queridos.
Em nota, a família expressou indignação: “Vidas pagas por cestas básicas?” Eles pedem que o caso seja julgado pelo Tribunal do Júri, para que a decisão seja tomada por cidadãos conscientes da gravidade do ato.
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