Menu

Igualdade salarial: governo decreta que empresas divulguem remuneração dos colaboradores

A medida foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial.

Fonte:
Agência Brasil

A igualdade salarial deverá ser cumprida pelos empregadores. O governo estabeleceu critérios para que empresas e instituições complementem informações visando ações contra discriminação salarial entre homens e mulheres. As regras, que viabilizarão a execução e fiscalização da Lei da Igualdade Salarial (14.611/2023), foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (27), no Diário Oficial da União.

As novas diretrizes entram em vigor em dezembro e determinam que os relatórios, já previstos na lei, serão elaborados pelo governo com dados fornecidos pelo empregador. Contudo, essas informações serão inseridas em um novo campo no Portal Emprega Brasil, exclusivo para dados sobre igualdade salarial e critérios remuneratórios. Além disso, serão utilizadas informações do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

Dessa forma, os dados serão coletados pelo Ministério todos os anos, nos meses de março e setembro, para atualização. Fevereiro e agosto serão os meses para que os empregadores forneçam informações complementares nos sistemas.

Transparência

Os relatórios deverão ser publicados pelas empresas e instituições em seus canais eletrônicos de comunicação, como sites e redes sociais, por exemplo, tornando-os acessíveis aos trabalhadores e ao público em geral.

Contudo, em caso de identificação de irregularidades, as empresas terão 90 dias, após a notificação da Auditoria-Fiscal do Trabalho, para elaborar o Plano de Ação para Mitigação da Desigualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens. Este documento deve conter medidas para a resolução do problema, com prazos e formas de medir resultados.

Uma nova regulamentação definirá os instrumentos e critérios de fiscalização, mas a lei já estabelece punições para casos em que mulheres recebam menos do que homens desempenhando a mesma função, como a aplicação de multa dez vezes o valor estabelecido na legislação anterior à Lei da Igualdade Salarial, aumentada ao dobro em caso de reincidência. As empresas ilegais também estão sujeitas ao pagamento de indenização por danos morais em casos de discriminação por sexo, raça, etnia, origem ou idade.

O aplicativo Carteira de Trabalho Digital foi designado como o principal canal de denúncia contra discriminação salarial e critérios remuneratórios.

fafaa

Participe do grupo no Whatsapp do Portal RBV e receba as principais notícias da nossa região.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Outros Tópicos Interessantes

Últimas Notícias

Árvore cai sobre residência em Videira

Uma árvore caiu sobre uma residência em Videira na...

Bebê é resgatado de enchente no RS pelo telhado da casa

Um bebê foi resgatado por militares do Exército, pelo...

Explosão em posto de combustíveis causa incêndio em Porto Alegre

Uma explosão dentro de um posto de combustíveis na...

Acusado de furtar caminhão é preso em Caçador

A Polícia Civil da Comarca de Caçador, através do...

Bombeiros de SC salvam 600 vidas entre pessoas e animais

Atuando no Rio Grande do Sul desde quarta-feira, 1º...

Mais Lidas da semana

Videirenses perdem a vida em grave acidente em Papanduva

Videirenses perdem a vida em grave acidente em Papanduva,...

Adolescente de 13 anos falece após contrair grave infecção

Adolescente de 13 anos falece após contrair grave infecção,...

Sete pessoas envolvidas em acidente no interior de Caçador

Sete pessoas envolvidas em acidente no interior de Caçador...

Quem são os videirenses que morreram no acidente na BR-116

A cidade de Videira está em luto pela morte...

Homem é encontrado morto em Caçador

Um homem foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira...
Publicidade