Santa Catarina (SC) reforçou sua liderança no agronegócio internacional ao concluir uma missão oficial à Ásia, liderada pelo governador Jorginho Mello. Com foco em relações comerciais no Japão e na China, a comitiva catarinense contou com a presença do secretário da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, e da presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.
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Durante as agendas, o Estado destacou os diferenciais sanitários e produtivos que o tornam referência nacional e internacional em sanidade animal e vegetal. As reuniões reforçaram a imagem de Santa Catarina como parceiro confiável nas cadeias globais do agro, oferecendo produtos de alta qualidade e rastreabilidade.
“Levamos aos mercados asiáticos a mensagem de que Santa Catarina está comprometida com a segurança dos alimentos, inovação e responsabilidade na defesa sanitária. Esses diferenciais nos garantem acesso aos mercados de mais de 150 destinos internacionais e representam cerca de 65% de todo o comércio exterior catarinense”, afirmou o secretário Carlos Chiodini.
No Japão, o governo catarinense formalizou o pedido de abertura de mercado para a carne bovina do Estado, reforçando o controle sanitário rigoroso. Também foi assinada uma carta de intenções para ampliar a exportação de grãos e desenvolver infraestrutura logística.
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Além disso, a comitiva celebrou a continuidade da cooperação com a Província de Aomori, com destaque para a produção de maçãs.
Na China, a delegação de SC participou de visitas técnicas voltadas à logística e inovação, além de reforçar o pedido para retomar as exportações de carne de frango, suspensas após um foco de Influenza Aviária no RS — já erradicado. Uma visita ao escritório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também integrou a programação.
“A missão fez escalas em dois mercados decisivos para o agro, apresentando o conceito da defesa sanitária praticado por Santa Catarina nos dias atuais: científica, tecnológica, assertiva e disciplinada. Com isso, novos mercados se abrem e acordos bilaterais podem ser flexibilizados, devido à segurança técnica, o que nos deixa sempre na linha de preferência nas mesas de negócios”, ressaltou Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc.
Zona livre de febre aftosa sem vacinação
Desde 2007, Santa Catarina (SC) mantém o status de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, sendo pioneiro no Brasil. Em 2015, conquistou o reconhecimento internacional como Zona Livre de Peste Suína Clássica.
O Estado também apresenta os menores índices de Brucelose e Tuberculose bovina no país e é o único com rastreabilidade total de bovinos e bubalinos. Além disso, segue livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em sua produção comercial.
Esse conjunto de diferenciais reafirma o papel de Santa Catarina como potência no agronegócio global e abre novas portas para a expansão comercial com os mercados asiáticos.
