Erro, não existe o grupo! Verifique sua sintaxe! (ID: 1)

Rádios RBV

Menu

Mulheres que viveram com o mesmo homem por 35 anos vão dividir pensão por morte em SC

O trio viveu junto de 1988 até 2023, teve oito filhos e trabalhava na agricultura

Duas mulheres que viveram por 35 anos em uma união poliafetiva com um homem em Santa Catarina vão dividir a pensão por morte dele. A decisão inédita foi proferida pela 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do estado, após recurso contra o INSS, que havia negado o pedido em primeira instância.

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS

O trio compartilhou uma vida juntos desde 1988 até 2023, vivendo sob o mesmo teto em Santa Terezinha do Progresso. O município, localizado no Oeste catarinense, tem pouco mais de 2.400 habitantes. Segundo o processo, a relação sempre foi pública e amplamente conhecida entre os moradores da cidade.

Publicidade

Durante esse período, a família formou um núcleo sólido. Os três trabalhavam na agricultura e criaram juntos oito filhos — quatro de cada uma das mulheres, atualmente com 53 e 60 anos. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (19) pela Justiça Federal.

As relações poliafetivas, também conhecidas como poliamor ou não-monogamia consensual, ocorrem quando três ou mais pessoas mantêm um relacionamento afetivo simultâneo, com o consentimento de todos.

Embora o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proíba, desde 2018, o registro em cartório desse tipo de união, a Justiça reconhece a existência dessas formações familiares em decisões judiciais.

Na sentença, a juíza Gabriela Pietsch Serafin afirmou: “O núcleo familiar é único e interdependente, constituído de forma diversa do comum, mas pautado na boa-fé.”

Ela também destacou que negar a proteção previdenciária seria desconsiderar uma realidade de décadas.

“A ausência de proteção estatal a esta família implicaria a desconsideração de toda uma realidade experienciada por mais de 35 anos e o aviltamento da dignidade de todas as pessoas envolvidas”, pontuou.

A decisão mencionou ainda dois casos anteriores, incluindo um recente julgado em julho, na cidade de Bauru (SP), onde a Justiça reconheceu união estável entre três pessoas.

Nossas Redes Sociais

YouTube

Facebook

Instagram

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações G1

Participe do grupo no Whatsapp do Portal RBV e receba as principais notícias da nossa região.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Últimas Notícias

Homem morre atropelado por caminhão em canteiro de obras

Um homem morreu atropelado na manhã desta terça-feira (14)...

Jovem é resgatada após viver 12 anos em cárcere privado em SC

Uma jovem foi resgatada em Rio Negrinho, no Planalto...

Dpcami cumpre mandado de prisão de condenado por estupro em Caçador

A Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à...

Galpão da Fischer Soluções Ambientais é totalmente consumido por incêndio em Guabiruba

Na noite de segunda-feira (13), um incêndio de grandes...

Mais Lidas da semana

Professoras são proibidas de almoçar na escola e comem na praça

Há vários meses, duas professoras da rede municipal de...

Mais de 177 mil famílias que receberam Auxílio Emergencial terão que devolver o dinheiro

Desde março, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social...

Quinta-feira terá chuva rápida em Santa Catarina e frio nos planaltos

O tempo em Santa Catarina segue instável na quinta-feira...

Fort Atacadista confirma construção de nova unidade em Videira

A cidade de Videira, localizada no Meio-Oeste de Santa...

Outros Tópicos Interessantes